Os activadores químicos do V1RE1 incluem uma série de compostos que influenciam a função da proteína através de vários mecanismos celulares. O ionóforo de cálcio A23187 e a ionomicina, por exemplo, actuam aumentando a concentração de cálcio intracelular. A elevação dos níveis de cálcio daí resultante pode ativar diretamente o V1RE1, induzindo alterações estruturais ou interacções com elementos que respondem ao cálcio no interior da proteína. Do mesmo modo, a tapsigargina perturba o armazenamento de cálcio ao inibir a bomba SERCA do retículo endoplasmático, conduzindo a um aumento da concentração de cálcio citosólico, que, por sua vez, ativa o V1RE1. O Bay K8644 estimula diretamente os canais de cálcio do tipo L, promovendo um influxo de iões de cálcio na célula e activando o V1RE1 no processo.
Por outro lado, a forscolina e o isoproterenol actuam aumentando os níveis de AMPc na célula. A forskolina ativa diretamente a adenilato ciclase, aumentando assim a produção de AMPc, que por sua vez ativa a proteína quinase A (PKA). A PKA pode fosforilar e, consequentemente, ativar o V1RE1. O isoproterenol, ao ativar os receptores beta-adrenérgicos, aumenta de forma semelhante os níveis de AMPc e conduz indiretamente à ativação do V1RE1 através da fosforilação mediada pela PKA. O 12-miristato 13-acetato de forbol (PMA) ativa a proteína quinase C, que é conhecida por fosforilar várias proteínas-alvo que podem incluir o V1RE1, activando-o assim. Os análogos do AMPc, como o 8-Bromo AMPc e o Dibutiril AMPc, contornam os receptores a montante e as proteínas G, activando diretamente a PKA, o que pode levar à ativação do V1RE1. Além disso, o peróxido de hidrogénio, indutor de stress oxidativo, pode ativar o V1RE1 através de vias de sinalização mediadas por redox. A S-Nitroso-N-acetilpenicilamina, um dador de óxido nítrico, pode ativar o V1RE1 aumentando os níveis de GMPc através da ativação da guanilato ciclase. O BAY 41-2272 também ativa a guanilato ciclase solúvel, mas fá-lo independentemente do óxido nítrico, levando ao aumento dos níveis de GMPc e à subsequente ativação do V1RE1. Cada um destes produtos químicos, ao envolver-se em vias de sinalização celular específicas, assegura a ativação do V1RE1 através de mecanismos distintos mas convergentes, salientando a complexidade e a especificidade da regulação celular.
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