Os activadores químicos do UTP14B podem induzir stress em várias vias celulares, levando a um aumento da necessidade de controlo da qualidade da biogénese dos ribossomas, onde o UTP14B desempenha um papel crítico. Sabe-se que a 6-aminonicotinamida (6-AN) inibe a via das pentoses fosfato, alterando a relação NADP+/NADPH e, consequentemente, aumentando a necessidade de mecanismos de controlo da qualidade da biogénese dos ribossomas, activando assim a UTP14B. Do mesmo modo, a cicloheximida interrompe a síntese proteica ao bloquear a etapa de translocação, provocando a paralisação dos ribossomas e tornando necessário o envolvimento do UTP14B na vigilância e recuperação de partículas ribossómicas defeituosas. A puromicina e a anisomicina perturbam a tradução provocando a terminação prematura da cadeia e interferindo com o alongamento da cadeia peptídica, respetivamente. Estas acções podem levar a uma acumulação de partículas ribossómicas defeituosas, o que, por sua vez, ativa o papel da UTP14B nos processos de controlo da qualidade associados aos ribossomas. A homoharringtonina inibe também as fases de iniciação e de alongamento da síntese proteica, o que pode levar à paralisação dos ribossomas e à subsequente ativação da UTP14B.
Além disso, agentes como a tunicamicina, o ditiotreitol, a tapsigargina e a brefeldina A induzem diferentes tipos de stress celular, o que pode levar a um papel mais importante do UTP14B na manutenção da função dos ribossomas. A tunicamicina bloqueia a glicosilação ligada à N, causando stress no retículo endoplasmático (RE), enquanto o ditiotreitol interrompe as ligações dissulfureto, causando stress oxidativo e proteínas mal dobradas. A tapsigargina perturba a homeostase do cálcio ao inibir a Ca2+ ATPase do retículo sarcoplasmático/endoplasmático, provocando stress do RE. A brefeldina A provoca stress do RE ao perturbar o transporte RE-Golgi. Todos estes factores de stress podem ativar a UTP14B para responder à necessidade acrescida de controlo da qualidade da biogénese dos ribossomas. A emetina e o cloranfenicol, embora através de mecanismos diferentes, inibem as etapas de alongamento e de terminação ou bloqueiam a atividade da peptidil transferase, respetivamente, levando à paralisação dos ribossomas e activando ainda mais o papel da UTP14B. Por último, o MG132 impede a função do proteassoma, conduzindo a uma acumulação de proteínas mal dobradas e exigindo subsequentemente a ativação da UTP14B no complexo de controlo de qualidade associado ao ribossoma.
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