O Olfr877, um membro da família dos receptores olfactivos, desempenha um papel crucial na perceção sensorial de moléculas odoríferas em Mus musculus (rato doméstico). Trata-se de um recetor acoplado à proteína G (GPCR) caracterizado por uma estrutura de sete domínios transmembranares. O Olfr877 é responsável pelo reconhecimento e transdução de sinais odoríferos, iniciando as respostas neuronais que levam à perceção de cheiros específicos. A família de genes dos receptores olfactivos, à qual pertence o Olfr877, é a maior do genoma, o que evidencia a importância fundamental do olfato na experiência sensorial do rato.
A inibição do Olfr877 pode ser conseguida através de vários compostos químicos, tanto directos como indirectos. Os inibidores directos, como o Antranilato de Metilo e a Forscolina, perturbam a função do Olfr877 ligando-se ao local ativo do recetor ou modulando os níveis de AMPc, inibindo assim competitivamente a ligação do odorante ou aumentando a ativação do recetor. Os inibidores indirectos, incluindo a toxina da tosse convulsa, a nifedipina e outros, visam vias de sinalização críticas como o AMPc, cálcio, PI3K/Akt, JAK-STAT, NF-kB, adenilato ciclase, MAPK, RhoA, Wnt e mTOR, influenciando indiretamente o Olfr877. Estes compostos levam a uma alteração da sensibilidade do recetor, da sinalização a jusante, da expressão genética ou de processos celulares essenciais para o olfato, resultando numa perceção do olfato deficiente. Estes inibidores químicos fornecem ferramentas valiosas para a investigação científica sobre os mecanismos subjacentes à perceção olfactiva em Mus musculus.
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