Os inibidores químicos de SDF-2L1 podem efetivamente perturbar a função da proteína através de várias abordagens mecanicistas que impedem a sua dobragem, maturação e secreção. Por exemplo, a Brefeldina A e a Tunicamicina têm como alvo a via secretora e os processos de glicosilação, respetivamente. A Brefeldina A exerce a sua ação inibidora bloqueando a ARF, um interveniente fundamental na formação de vesículas e no transporte entre o Golgi e o retículo endoplasmático, o que é crucial para que o SDF-2L1 atinja a sua conformação funcional. Por outro lado, a tunicamicina impede a glicosilação ligada ao N, uma modificação pós-tradução essencial necessária para a integridade estrutural do SDF-2L1, impedindo a formação do precursor oligossacárido ligado ao dolichol. Do mesmo modo, a tapsigargina e o ácido ciclopiazónico induzem o stress do retículo endoplasmático através da inibição das bombas SERCA, conduzindo a uma depleção dos níveis de cálcio do RE que são vitais para a atividade das proteínas chaperonas dependentes do cálcio responsáveis pelo correto dobramento das proteínas, incluindo o SDF-2L1.
Prosseguindo com o tema do stress do retículo endoplasmático, a Eeyarestatin I, MG132, Castanospermine, Swainsonine, Deoxynojirimycin e Kifunensine contribuem para a inibição funcional de SDF-2L1, perturbando vários aspectos do processamento de proteínas no RE. A Eeyarestatin I inibe especificamente a via de degradação associada ao ER, que, de outro modo, eliminaria a SDF-2L1 mal dobrada, levando à sua acumulação e à sua deficiência funcional. O MG132, um inibidor do proteassoma, provoca uma acumulação de proteínas mal dobradas, incluindo a SDF-2L1, impedindo-a de atingir um estado funcional. A castanospermina e a desoxinojirimicina têm como alvo as enzimas glicosidase, cruciais para a glicosilação e a dobragem correctas do SDF-2L1, enquanto a swainsonina e a kifunensina inibem as enzimas manosidase, impedindo ainda mais a maturação de glicoproteínas como o SDF-2L1. Por último, o Salubrinal e o Guanabenz inibem seletivamente a desfosforilação do eIF2α, reduzindo a síntese proteica global e conduzindo indiretamente à inibição funcional do SDF-2L1, limitando a sua produção e promovendo a acumulação de proteínas mal dobradas no ER. Cada uma destas substâncias químicas interfere com uma fase crítica do ciclo de vida da SDF-2L1, desde a síntese à dobragem e, por fim, à secreção, assegurando assim a inibição funcional da proteína.
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