Os activadores da TRAP-γ, enquanto classe química, englobam principalmente substâncias que induzem o stress do ER e a ativação da resposta às proteínas não dobradas (UPR). Estas substâncias, incluindo a tunicamicina, a tapsigargina, a brefeldina A e o ditiotreitol (DTT), medeiam os seus efeitos sobre a TRAP-γ indiretamente, alterando o ambiente do RE e aumentando a procura de translocação de proteínas, um processo no qual a TRAP-γ está criticamente envolvida. A tunicamicina, por exemplo, inibe a glicosilação ligada à N, causando uma acumulação de proteínas mal dobradas no ER e, subsequentemente, despoletando a UPR. Um efeito semelhante é observado com o DTT, que reduz as ligações de dissulfureto, levando à deformação das proteínas e à ativação da UPR. Por outro lado, tanto a tapsigargina como a brefeldina A perturbam a homeostase do cálcio no ER, outro importante fator de ativação da UPR. A tapsigargina faz isso inibindo a Ca2+ ATPase do retículo sarco/endoplasmático, causando uma depleção das reservas de cálcio do RE, enquanto a Brefeldina A interrompe o transporte entre o RE e o aparelho de Golgi, causando um acúmulo de proteínas e aumentando a demanda por sua translocação.
Além disso, compostos como MG132, Eeyarestatin I, ácido ciclopiazónico, A23187 (calcimicina), valinomicina, ácido 2-carboxílico de azetidina, 2-Deoxi-D-glicose e homocisteína também podem atuar como activadores da TRAP-γ, provocando stress do RE e invocando a UPR. Por exemplo, o MG132 e a Eeyarestatin I conduzem ambos à acumulação de proteínas, aumentando assim a procura do papel da TRAP-γ na translocação de proteínas. O ácido ciclopiazónico, o A23187 e a valinomicina perturbam a homeostase dos iões, outra causa de stress do RE, enquanto o ácido 2-carboxílico da azetidina e a 2-desoxi-D-glicose conduzem à deformação das proteínas e à inibição da glicólise, respetivamente. A homocisteína também desencadeia o stress do RE, aumentando a procura de TRAP-γ. Por conseguinte, entende-se que estes produtos químicos modulam a atividade da TRAP-γ indiretamente através do seu impacto na função do ER e na UPR, realçando assim o papel central da proteína na manutenção da homeostase proteica celular.
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