Os inibidores químicos da SKIV2L2 podem exercer os seus efeitos inibitórios através de uma variedade de mecanismos celulares, principalmente interferindo com processos que são cruciais para as funções celulares em que a SKIV2L2 está envolvida. O paclitaxel, por exemplo, estabiliza os microtúbulos e inibe a sua desmontagem, que é um processo vital para a divisão celular. Dado que o SKIV2L2 desempenha um papel na vigilância do ARN durante a mitose, a presença de paclitaxel pode inibir indiretamente a função do SKIV2L2, perturbando a progressão normal da divisão celular, em que a atividade do SKIV2L2 é necessária. Do mesmo modo, compostos como a camptotecina e o etoposido têm como alvo as topoisomerases I e II do ADN, respetivamente. Estas topoisomerases são essenciais para a replicação e a transcrição do ADN. Ao inibir estas enzimas, a camptotecina e o etoposido podem causar danos no ADN e interromper o ciclo celular, reduzindo indiretamente a capacidade da SKIV2L2 para processar o ARN devido à reduzida procura da sua atividade num ciclo celular comprometido.
Além disso, a mitoxantrona, outro agente intercalante do ADN que inibe a topoisomerase II, pode provocar quebras no ADN e paragem do ciclo celular, o que, consequentemente, limitaria o papel funcional da SKIV2L2 nas células em divisão. O bortezomib e o MG-132 são inibidores do proteassoma que impedem a degradação de proteínas mal dobradas, levando à paragem do ciclo celular e à apoptose. A perturbação da homeostase celular daí resultante pode inibir indiretamente a função do SKIV2L2, que está intimamente relacionada com o metabolismo do ARN e o ciclo celular. A actinomicina D e a α-Amanitina exercem o seu efeito através da inibição das RNA polimerases, reduzindo assim drasticamente a síntese de RNA. A redução da síntese de ARN pode inibir indiretamente a SKIV2L2 ao diminuir o conjunto de substratos de ARN que requerem processamento e degradação, que fazem parte das funções primárias da SKIV2L2. Por último, produtos químicos como a ciclo-heximida, a puromicina e a anisomicina inibem a síntese proteica em várias fases. Esta inibição pode levar a uma redução dos processos celulares dependentes da síntese de novas proteínas, entre os quais se incluem os que envolvem a SKIV2L2. Ao perturbar a síntese proteica, estes produtos químicos afectam indiretamente o papel da SKIV2L2 no processamento e renovação do ARN, uma vez que a função da proteína está estreitamente ligada ao estado geral da homeostasia celular e da síntese proteica.
VEJA TAMBÉM
Items 11 to 12 of 12 total
Mostrar:
Nome do Produto | CAS # | Numero de Catalogo | Quantidade | Preco | Uso e aplicacao | NOTAS |
---|---|---|---|---|---|---|
Puromycin dihydrochloride | 58-58-2 | sc-108071 sc-108071B sc-108071C sc-108071A | 25 mg 250 mg 1 g 50 mg | $40.00 $210.00 $816.00 $65.00 | 394 | |
A puromicina provoca a terminação prematura da cadeia durante a síntese proteica, actuando como um mímico dos aminoacil-tRNAs. Este facto pode inibir indiretamente o SKIV2L2 ao perturbar a função celular global e a renovação do ARN devido à síntese incompleta de proteínas. | ||||||
Anisomycin | 22862-76-6 | sc-3524 sc-3524A | 5 mg 50 mg | $97.00 $254.00 | 36 | |
A anisomicina inibe a atividade da peptidil transferase no ribossoma, inibindo assim a síntese proteica. A inibição indireta do SKIV2L2 pode ocorrer como resultado da perturbação da homeostase celular e do metabolismo do ARN devido à inibição da síntese proteica. |