Os inibidores da resistina constituem uma classe diversificada de compostos que exercem os seus efeitos inibitórios sobre a resistina através de vias celulares complexas. Estes compostos visam cascatas de sinalização específicas, ilustrando a complexidade da regulação da resistina a nível molecular. Os activadores da proteína quinase activada por AMP (AMPK), como o AICAR e a metformina, inibem indiretamente a resistina através da modulação da homeostase energética celular, demonstrando a interligação das vias metabólicas com a expressão da resistina. Os fármacos da classe das tiazolidinedionas, como a rosiglitazona, inibem diretamente a resistina ao actuarem como agonistas do recetor-gama ativado por proliferadores de peroxissoma (PPAR-γ), influenciando a transcrição do gene da resistina.
Os compostos naturais, como a berberina, a quercetina e o ácido ursólico, apresentam uma inibição indireta ao visarem as vias do fator nuclear kappa B (NF-κB), da quinase c-Jun N-terminal (JNK) e da fosfoinositídeo 3-quinase (PI3K)/Akt, respetivamente. Os inibidores sintéticos, como o GW9662, o SB203580 e o Composto C, proporcionam uma inibição direta ao visarem seletivamente o PPAR-γ, a proteína quinase activada por mitogénio (MAPK) p38 e a AMPK, realçando a especificidade das suas acções na regulação da resistina. Além disso, compostos como o ácido salicílico e o fumarato de dimetilo apresentam inibição indireta através da modulação das vias da proteína quinase activada pelo mitogénio (MAPK) e do fator nuclear eritroide 2 relacionado com o fator 2 (Nrf2), respetivamente. A compreensão pormenorizada destes inibidores da resistina realça a intrincada rede de vias celulares que podem ser moduladas para influenciar a expressão da resistina.
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