Os inibidores de miofibroblastos representam um grupo diversificado de entidades químicas que funcionam para suprimir a atividade ou o desenvolvimento de miofibroblastos, células especializadas que desempenham um papel crucial na cicatrização de feridas e na reparação de tecidos. Os miofibroblastos caracterizam-se pela expressão de α-actina do músculo liso (α-SMA) nas fibras de tensão, elevada contratilidade e secreção de componentes da matriz extracelular (ECM). Estas células emergem dos fibroblastos quando desencadeadas por sinais como o fator de crescimento transformador-β (TGF-β). Os inibidores da atividade dos miofibroblastos são concebidos para interferir com estas vias de sinalização ou mecanismos celulares. Podem impedir a diferenciação dos fibroblastos em miofibroblastos ou reduzir a função contrátil e a deposição de MEC pelos miofibroblastos existentes. A inibição é normalmente conseguida através de vários mecanismos, como o bloqueio de receptores relevantes, intermediários de sinalização ou afectando diretamente os elementos do citoesqueleto que conferem as propriedades contrácteis destas células.
As estruturas moleculares dos inibidores dos miofibroblastos são tão heterogéneas como os mecanismos que visam. Alguns podem ser inibidores de pequenas moléculas que imitam o substrato ou o produto de uma enzima na via de sinalização que leva à formação ou função dos miofibroblastos, actuando assim como inibidores competitivos. Outros podem ser agentes biológicos maiores, como anticorpos ou péptidos, que se ligam a receptores de superfície celular ou a moléculas de sinalização, impedindo a ativação do fenótipo dos miofibroblastos. A investigação e o desenvolvimento destes inibidores requerem uma compreensão pormenorizada das redes de sinalização e dos processos celulares subjacentes à diferenciação e função dos miofibroblastos.
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