Os inibidores de MTH1 são um grupo de compostos químicos que podem modular a atividade do provável recetor acoplado à proteína G Mth-like 1 (MTH1) através de vários mecanismos. Estes inibidores funcionam principalmente interferindo com a sinalização dos GPCR ou afectando os níveis de mensageiros secundários, como o AMPc, que são cruciais para as respostas celulares mediadas pelos GPCR. A principal ação destes inibidores consiste em reduzir ou alterar a sinalização através de vias que estão associadas ao MTH1. Por exemplo, os antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos, como o Propranolol e o Timolol, podem diminuir os níveis de AMPc, modulando assim as vias de sinalização em que a MTH1 está envolvida. Do mesmo modo, compostos como a Suramina e a Clozapina actuam antagonizando diretamente as actividades dos GPCR, o que pode levar a uma inibição dos processos de sinalização relevantes para o MTH1.
Além disso, inibidores como o NF449 e o SQ 22,536 visam componentes específicos da maquinaria de sinalização dos GPCR. O NF449 é um inibidor seletivo da subunidade alfa da Gs, levando à redução dos níveis de AMPc, enquanto o SQ 22,536 inibe a adenilato ciclase, afectando diretamente a síntese de AMPc. Estas acções resultam na modulação das cascatas de sinalização a jusante que podem estar ligadas à atividade do MTH1. Além disso, compostos como Y-27632, Go 6983 e KT 5720 fornecem exemplos de inibidores que influenciam indiretamente a sinalização GPCR. O Y-27632 inibe a Rho quinase, afectando a dinâmica do citoesqueleto e, consequentemente, a sinalização dos GPCR. O Go 6983 e o KT 5720 têm como alvo a proteína quinase C e a proteína quinase A, respetivamente, ambas intervenientes fundamentais em várias vias de sinalização, incluindo as associadas aos GPCR.
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