Os activadores da granzima F são compostos químicos diversos que aumentam a atividade funcional da granzima F, uma serina protease libertada por linfócitos T citotóxicos e células NK para mediar a apoptose em células-alvo. A ativação da proteína quinase C (PKC) pelo forbol 12-miristato 13-acetato (PMA) conduz a uma cascata de eventos que culminam no aumento da libertação da granzima F. Do mesmo modo, a ionomicina e o A23187, ambos ionóforos de cálcio, elevam o cálcio intracelular, um segundo mensageiro crucial no processo de ativação e degranulação das células citotóxicas que resulta na secreção da granzima F. A forscolina e a prostaglandina E2 (PGE2) utilizam a via do AMPc para exercer os seus efeitos, com a forscolina a ativar diretamente a adenilato ciclase e a PGE2 a ativar os seus receptores acoplados à proteína G, conduzindo à elevação do AMPc e a vias dependentes da PKA que podem acelerar a libertação da granzima F. A briostatina 1 e o dibutiril AMPc (db-AMPc) reforçam a ativação e a função da PKC e da PKA, respetivamente, facilitando assim o processo citotóxico que envolve a granzima F.
Estes compostos actuam modulando a sinalização intracelular que rege a libertação da granzima F das células imunitárias. A batracotoxina força a abertura dos canais de sódio, o que pode potenciar o estado de ativação dos linfócitos citotóxicos e a subsequente libertação da granzima F. A inibição da Na+/K+-ATPase pela ouabaína altera os gradientes iónicos, o que pode favorecer indiretamente a ativação dos linfócitos citotóxicos e a libertação da granzima F. A K-252a, ao inibir cinases específicas, poderia levar a uma ativação acrescida das células T, o que, por sua vez, poderia aumentar a secreção de granzima F. A tapsigargina, ao inibir a Ca2+-ATPase do retículo sarco/endoplasmático (SERCA), resulta num aumento dos níveis de cálcio citosólico, activando as vias de sinalização dependentes do cálcio e potencialmente aumentando a exocitose da granzima F. Por último, a ciclosporina A, embora seja vulgarmente conhecida pelas suas propriedades imunossupressoras, pode, em determinados contextos, aumentar a atividade das células T, o que pode levar indiretamente a um aumento da atividade da granzima F através da alteração das vias de sinalização intracelular.
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