A FUS-2, formalmente conhecida como N-alfa-acetiltransferase 80 e designada pelo símbolo HGNC NAA80, representa uma enzima fundamental no proteoma humano, especializada na acetilação de proteínas nascentes com uma metionina N-terminal. Esta modificação bioquímica desempenha um papel crítico na manutenção da estabilidade e na regulação da função dos substratos proteicos. O gene que codifica o FUS-2 está situado num locus genómico repleto de genes supressores de tumores, especificamente no cromossoma 3p21.3, o que indica a sua potencial importância na homeostase celular. A investigação sobre o FUS-2 revelou um amplo perfil de expressão em vários tecidos, com níveis notavelmente elevados no testículo e na medula óssea, sugerindo uma necessidade ubíqua da sua atividade enzimática em diversos processos fisiológicos. Como membro da família das N-acetiltransferases, FUS-2 é uma entidade citoplasmática que actua em proteínas que requerem acetilação N-terminal, uma modificação pós-traducional que pode influenciar as interacções proteína-proteína, a localização e a degradação.
A regulação da expressão de FUS-2 é um assunto sofisticado influenciado por uma miríade de factores endógenos e exógenos, incluindo compostos químicos que podem servir como potenciais activadores. Sabe-se que compostos como a 5-azacitidina e a tricostatina A alteram a paisagem epigenética, levando potencialmente a um aumento da transcrição de FUS-2. A 5-Azacitidina pode causar a desmetilação do ADN, reactivando assim a transcrição do gene, enquanto a Tricostatina A, um conhecido inibidor da histona desacetilase, pode promover a transcrição do FUS-2 induzindo uma estrutura de cromatina relaxada. Outras substâncias, como a forskolina e o ácido retinóico, poderiam estimular a expressão de FUS-2 através de cascatas de sinalização intracelular. A forskolina pode elevar os níveis de AMPc, influenciando os efectores a jusante para impulsionar a transcrição de genes, enquanto o ácido retinóico é suscetível de se ligar aos seus receptores nucleares, modificando as actividades de transcrição. Além disso, os compostos polifenólicos como o galato de epigalocatequina e os flavonóides como o resveratrol podem aumentar a expressão de FUS-2 através da modulação das respostas antioxidantes celulares e das vias da sirtuína, respetivamente. Estes exemplos sublinham as diversas vias bioquímicas através das quais a expressão de FUS-2 pode ser influenciada, representando cada via uma confluência de interacções moleculares e redes reguladoras que se unem para governar a expressão deste gene vital. Esta visão geral fornece um instantâneo da complexa interação entre activadores químicos e a expressão de FUS-2, ilustrando o papel central do gene na modificação de proteínas e os potenciais mecanismos reguladores que podem induzir a sua expressão.
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