Os activadores do FAM115C abrangem um espetro de compostos químicos que iniciam uma variedade de vias bioquímicas, conduzindo, em última análise, a uma maior atividade funcional do FAM115C. Por exemplo, compostos como a forskolina e o 8-bromo-cAMP exercem os seus efeitos aumentando os níveis intracelulares de cAMP, o que leva à ativação da proteína quinase A (PKA). Dado que o FAM115C pode ser um substrato para a PKA, estes activadores podem promover a sua fosforilação e ativação. O análogo do diacilglicerol PMA, conhecido por ativar a proteína quinase C (PKC), e a esfingosina-1-fosfato, que modula a sinalização através de receptores acoplados à proteína G, têm ambos o potencial de iniciar cascatas de sinalização que culminam na fosforilação e subsequente ativação do FAM115C, assumindo que existe uma relação reguladora entre as vias da PKC ou dos GPCR e o FAM115C. Além disso, os ionóforos Ionomicina e A23187 (Calcimicina) aumentam os níveis de cálcio intracelular, desencadeando potencialmente cinases dependentes do cálcio que podem fosforilar e ativar o FAM115C.
A modulação dos estados de fosforilação intracelular é um tema comum entre os activadores do FAM115C, tal como evidenciado pela utilização de produtos químicos como a tapsigargina e o ácido ocadaico. A tapsigargina perturba a homeostase do cálcio ao inibir a Ca2+ ATPase do retículo sarco/endoplasmático, conduzindo a um aumento do cálcio citosólico que pode ativar cinases a jusante. Em contrapartida, o ácido ocadaico impede a ação das proteínas fosfatases, mantendo as proteínas num estado fosforilado que pode favorecer a ativação do FAM115C. Além disso, os ácidos gordos, como o ácido oleico, podem alterar a dinâmica da membrana e as interacções proteicas, criando possivelmente um ambiente propício à ativação do FAM115C. O galato de epigalocatequina (EGCG) e a anisomicina introduzem outras camadas de regulação através da inibição da quinase e da ativação de proteínas quinases activadas pelo stress, aumentando potencialmente a atividade do FAM115C através destas vias. Por último, a capacidade do piritionato de zinco para ativar a sinalização MAPK proporciona outra via através da qual o FAM115C pode ser fosforilado e ativado, salientando as diversas vias, embora interligadas, através das quais estes activadores exercem a sua influência na função do FAM115C.
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