Os inibidores da DNA Pol ε B abrangem uma gama diversificada de compostos que, em vez de inibirem diretamente a enzima, afectam os processos e vias celulares em que a DNA Pol ε está envolvida. Esta abordagem indireta visa o contexto mais vasto da replicação e reparação do ADN, no qual o ADN Pol ε desempenha um papel crucial. Os inibidores actuam perturbando as actividades enzimáticas relacionadas com a síntese do ADN, a reparação e a resposta celular aos danos no ADN, afectando a função do ADN Pol ε nestes contextos.
Os inibidores incluem análogos de nucleósidos, como a gemcitabina e o 5-fluorouracilo, que interferem com a síntese de nucleótidos e a incorporação no ADN, respetivamente. Estes compostos perturbam o equilíbrio dos nucleótidos disponíveis para a replicação do ADN, uma etapa crítica em que o ADN Pol ε está ativamente envolvido. Outros produtos químicos, como a cisplatina e a mitomicina C, formam aductos de ADN ou ligações cruzadas que desafiam a maquinaria de reparação do ADN, afectando indiretamente o ADN Pol ε ao alterar o substrato sobre o qual actua. Além disso, os inibidores que visam enzimas como as topoisomerases (Camptotecina e Etoposido) e PARP (Olaparib) afectam a integridade e a reparação do ADN, influenciando indiretamente o papel da DNA Pol ε na manutenção da estabilidade genómica. Estes compostos, apesar dos seus mecanismos de ação variados, convergem no princípio de alterar o panorama da replicação e reparação do ADN na célula. Ao fazê-lo, modulam indiretamente a atividade da DNA Pol ε, realçando o papel integral da enzima nos processos celulares para além da sua função catalítica direta. Esta abordagem sublinha a natureza interligada das vias celulares e o potencial para influenciar enzimas críticas como a DNA Pol ε através de mecanismos indirectos.
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