Os activadores da calpaína 13, enquanto classe, englobam compostos que podem levar indiretamente à ativação da calpaína 13, principalmente através da modulação dos níveis de cálcio intracelular. Estes activadores podem funcionar através de vários mecanismos: alguns perturbam o sequestro de cálcio no retículo endoplasmático (RE) através da inibição da bomba SERCA, como se verifica com a tapsigargina e o ácido ciclopiazónico, conduzindo a um aumento do cálcio citosólico que pode aumentar a atividade proteolítica da Calpaína 13. Outros, como o A23187 e a Ryanodine, actuam diretamente sobre os canais ou receptores de cálcio para facilitar a libertação de cálcio das reservas intracelulares, aumentando a concentração local de cálcio necessária para a ativação da Calpaína 13 e, por conseguinte, aumentando a atividade funcional da Calpaína 13.
Compostos como o 4-cloro-m-cresol e a cafeína induzem a libertação de cálcio através dos canais receptores de rianodina, que desempenham um papel fundamental na regulação do cálcio intracelular. Estes compostos asseguram que o meio intracelular é rico em iões de cálcio, o que é um requisito para a ativação da Calpaína 13. O carbacol, ao atuar como agonista colinérgico, aumenta o cálcio intracelular ao mobilizar o cálcio do ER, proporcionando assim um ambiente propício à ativação da Calpaína 13. A atividade funcional da Calpaína 13 é ainda influenciada por compostos que modulam os canais de cálcio celulares. Por exemplo, os bloqueadores dos canais de cálcio, como o verapamil e a nicardipina, podem levar indiretamente a um aumento do cálcio intracelular através de mecanismos homeostáticos que tentam manter o equilíbrio do cálcio, resultando possivelmente na regulação positiva da atividade da Calpaína 13.
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