A paraoxonase 3 (PON3) é uma proteína enzimática pertencente à família das paraoxonases, que também inclui a PON1 e a PON2. Esta família de enzimas é conhecida pelo seu papel na hidrólise de vários substratos, incluindo lactonas e certos compostos organofosforados. A PON3, em particular, apresenta uma especificidade de substrato distinta em comparação com as suas homólogas da família e tem sido implicada em vários processos fisiológicos, incluindo o metabolismo lipídico, a defesa antioxidante e a modulação do stress oxidativo celular. O significado funcional da PON3 vai para além da sua atividade catalítica; desempenha um papel crítico na proteção das células e das lipoproteínas contra os danos oxidativos, contribuindo assim para a manutenção da homeostase celular e para a integridade das membranas ricas em lípidos. Além disso, a PON3 está associada à lipoproteína de alta densidade (HDL) na corrente sanguínea, onde participa na prevenção da oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL), sugerindo o seu envolvimento em mecanismos de ateroprotecção.
A ativação da PON3, ao contrário da inibição, envolve mecanismos que aumentam a sua expressão, estabilidade ou atividade enzimática. Estes mecanismos podem ser mediados por várias vias, incluindo a regulação positiva da expressão genética, modificações pós-traducionais que aumentam a atividade ou a estabilidade da enzima e interacções com outras proteínas ou lípidos que aumentam os seus efeitos protectores contra o stress oxidativo. Por exemplo, foi demonstrado que a presença de certos compostos polifenólicos regula a expressão da PON3 indiretamente através de elementos de resposta antioxidante (AREs) na região promotora do gene PON3, levando a um aumento da expressão e da atividade da enzima. Além disso, a associação da PON3 com as partículas de HDL é crucial para a sua estabilidade e atividade; as modificações na composição lipídica do HDL podem influenciar os efeitos protectores da PON3 e a sua capacidade de prevenir a oxidação do LDL. Além disso, as vias de sinalização envolvidas nas respostas ao stress celular, como a ativação do fator nuclear eritroide 2 relacionado com o fator 2 (Nrf2), podem também regular positivamente a expressão da PON3 como parte de um mecanismo de defesa celular mais amplo contra os danos oxidativos. Através destes diversos mecanismos, a ativação da PON3 contribui para a manutenção da homeostase lipídica, protegendo contra o stress oxidativo e potencialmente atenuando o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas.
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