Os activadores da NQO1 actuam predominantemente através da modulação das vias a montante que, em última análise, conduzem à indução ou ativação da NQO1. A maioria dos produtos químicos listados induzem NQO1 através da via de sinalização Nrf2 (fator nuclear eritroide 2 relacionado com o fator 2). Compostos como o sulforafano, a tanshinone IIA e a curcumina demonstraram eficácia na ativação da via Nrf2-ARE (Antioxidant Response Element). Após a ativação, o Nrf2 transloca-se para o núcleo e liga-se ao ARE, facilitando a transcrição de NQO1 entre outras enzimas citoprotectoras. Esta ação bioquímica resulta efetivamente num aumento dos níveis de NQO1 ativa na célula.
Outra via notável é a via AhR (Recetor de hidrocarbonetos de arilo), activada pela beta-naftoflavona. O AhR, quando ativado, forma um complexo que se transloca para o núcleo e se liga ao elemento de resposta aos xenobióticos (XRE), induzindo a expressão de enzimas de desintoxicação, incluindo a NQO1. Produtos químicos como o resveratrol e o licopeno também actuam através do Nrf2, mas são únicos nas suas interacções bioquímicas. Por exemplo, o resveratrol, um composto polifenólico, não só ativa o Nrf2 como também apresenta efeitos moduladores em várias moléculas de sinalização como a SIRT1, oferecendo assim uma via dupla para a ativação da NQO1. O ácido ursólico, um triterpenóide, emprega a via Nrf2-ARE, mas tem sido notado pela sua natureza lipofílica, facilitando a permeabilidade da membrana e uma ação intracelular eficaz.
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