Os inibidores químicos da Calpactina visam várias vias e interações bioquímicas para modular a função da proteína nos processos celulares. O marimastat, como inibidor da metaloproteinase da matriz, pode inibir indiretamente a Calpactina através da estabilização da matriz extracelular. Esta estabilização limita os estímulos mecânicos que, de outra forma, levariam à ativação da Calpactina e aos subsequentes rearranjos do citoesqueleto. A bisindolilmaleimida I, um inibidor da proteína quinase C, reduz a fosforilação e a ativação da Calpactina, influenciando assim o papel da Calpactina nas cascatas de sinalização. A citocalasina D interrompe a polimerização da actina e pode inibir a Calpactina, bloqueando a sua associação com o citoesqueleto de actina, um passo crítico para o envolvimento da Calpactina na motilidade celular e na manutenção da estrutura. O paclitaxel, ao hiperestabilizar os microtúbulos, também pode inibir a Calpactina, impedindo a instabilidade dinâmica dos microtúbulos necessária para a função da Calpactina.
Além disso, o ML-7 e a Blebbistatina inibem indiretamente a Calpactina ao visarem a miosina, uma proteína motora que funciona em conjunto com a actina. O ML-7 inibe a cinase da cadeia leve da miosina, essencial para as interações actina-miosina, enquanto a blebbistatina inibe a atividade da ATPase da miosina II, conduzindo ambas à redução da funcionalidade da Calpactina em processos como a contração e a motilidade celulares. A Rottlerina, como inibidor da PKC delta, pode diminuir a atividade da Calpactina na adesão e motilidade celulares, afectando as vias de sinalização mediadas pela PKC delta. O Y-27632 inibe a ROCK, afectando assim a Calpactina ao impedir os efeitos a jusante da proteína quinase associada à Rho no citoesqueleto de actina. O W-7, como antagonista da calmodulina, interfere com as vias de sinalização do cálcio, inibindo indiretamente a função da Calpactina na organização do citoesqueleto. A tapsigargina perturba a homeostase do cálcio ao inibir a bomba SERCA, inibindo potencialmente o envolvimento da Calpactina no tráfico de vesículas e na estabilização da membrana. Por último, o Jasplakinolide estabiliza os filamentos de actina, inibindo a Calpactina ao impedir a remodelação da actina necessária para as suas funções celulares.
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