Os inibidores da adenosina deaminase (ADA) representam uma classe de compostos que visam especificamente a enzima adenosina deaminase, que desempenha um papel crítico na via do metabolismo das purinas. A ADA é responsável pela desaminação da adenosina e da desoxiadenosina, convertendo-as em inosina e desoxiinosina, respetivamente. Esta enzima é expressa de forma ubíqua em vários tecidos e a sua atividade é essencial para manter o equilíbrio dos nucleósidos de purina nas células e no ambiente extracelular. Os inibidores da ADA funcionam através da ligação ao local ativo da enzima ADA, impedindo assim a ocorrência da reação de desaminação. Estruturalmente, os inibidores da ADA são um grupo diversificado de moléculas que podem incluir pequenos compostos orgânicos, análogos de nucleósidos e análogos do estado de transição que imitam o substrato ou o estado de transição da reação catalisada pela ADA. Estes inibidores são concebidos para terem uma elevada afinidade para a enzima ADA, ligando-se frequentemente mais fortemente do que os substratos naturais. Esta ligação estreita é conseguida através de uma combinação de ligações de hidrogénio, interações hidrofóbicas e, por vezes, modificação covalente dos resíduos do sítio ativo. A especificidade e a potência dos inibidores da ADA podem ser moduladas através da alteração da sua estrutura química, permitindo o ajuste fino da sua interação com a enzima ADA. A investigação sobre os inibidores da ADA levou a uma compreensão mais profunda do papel da enzima no metabolismo celular, e a conceção destes inibidores continua a ser uma área de estudo ativa, particularmente no contexto dos seus efeitos bioquímicos no metabolismo das purinas e nas vias de sinalização celular.
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