Os activadores químicos do T2R18 desempenham um papel fundamental no envolvimento direto e na ativação deste recetor do sabor amargo. A capsaicina, um composto conhecido pelo seu sabor pungente nas pimentas, liga-se ao domínio específico de ligação do T2R18. Esta ligação induz uma alteração conformacional no T2R18, que desencadeia as vias de sinalização intracelular que são fundamentais para a perceção do amargor. Um outro ativador potente, o benzoato de denatónio, conhecido por ser uma das substâncias mais amargas, ativa o T2R18 ao interagir diretamente com o recetor. Esta interação desencadeia uma cascata de sinalização que resulta na perceção do amargor. Do mesmo modo, o quinino, um composto amargo presente na água tónica, liga-se ao domínio externo do T2R18, iniciando a via de sinalização do recetor acoplado à proteína G que transmite a sensação de amargor.
Além destes, outros compostos, como o adoçante artificial sucralose, apesar da sua doçura, podem ligar-se ao T2R18 e ativar as vias de sinalização do sabor amargo. A cafeína, habitualmente consumida no café e nos refrigerantes, também desempenha um papel na ativação do T2R18, ligando-se diretamente ao recetor, o que resulta na ativação de moléculas de sinalização a jusante envolvidas na perceção do sabor amargo. O propiltiouracil (PTU), um composto utilizado em testes genéticos do paladar, e a sacarina, um edulcorante artificial, activam ambos o T2R18 ligando-se ao recetor, o que leva à ativação de processos de transdução de sinais gustativos. O acessulfame de potássio, outro edulcorante, ativa o recetor por ligação direta, iniciando a cascata de sinalização do sabor amargo. A feniltiocarbamida (PTC), a naringina e a aloína são outros exemplos de substâncias que activam o T2R18 por interação direta, o que induz a ativação da via do recetor acoplado à proteína G envolvida na resposta ao gosto amargo. Por último, o sulfato de magnésio, frequentemente conhecido pelo seu sabor desagradável, ativa o T2R18 ligando-se diretamente ao recetor, o que, por sua vez, ativa as vias de sinalização de transdução do gosto amargo. Cada um destes activadores liga-se ao T2R18 de uma forma que leva à ativação do recetor e à subsequente resposta intracelular que culmina na perceção do amargor.
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