Date published: 2025-9-10

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KCNMB2 Inibidores

Os inibidores comuns do KCNMB2 incluem, entre outros, a Iberiotoxina CAS 129203-60-7, a Caribdotoxina CAS 95751-30-7, a Rottlerina CAS 82-08-6 e a Gliburida (Glibenclamida) CAS 10238-21-8.

Os inibidores dos canais de potássio activados por cálcio, subunidade beta-2 da subfamília M (KCNMB2) são um grupo diversificado de compostos químicos que servem para diminuir a atividade funcional da proteína KCNMB2, uma subunidade reguladora dos canais de potássio activados por cálcio de grande condutância (BK). Compostos como a Paxilina, a Caribdotoxina e a Iberiotoxina são inibidores potentes da atividade da KCNMB2, exercendo os seus efeitos através da ligação direta aos canais BK e impedindo o fluxo normal de iões de potássio através do poro do canal. Esta inibição é crucial, pois afecta os processos fisiológicos que dependem do bom funcionamento destes canais, como a regulação do tónus do músculo liso e a excitabilidade neuronal. Da mesma forma, o tetraetilamónio (TEA) e o cloreto de bário também bloqueiam estes canais, embora de forma menos selectiva, mas ainda assim conseguem uma diminuição da atividade do KCNMB2 ao impedir o efluxo de potássio.

Outros inibidores, incluindo o Penitrem A, o Lolitrem B e a Rottlerina, são toxinas que têm como alvo os canais BK, reduzindo o papel modulador do KCNMB2 e, consequentemente, os seus efeitos funcionais. A Slotoxina, outro inibidor peptídico, suprime seletivamente os canais BK com subunidades KCNMB2, contribuindo ainda mais para a inibição global da atividade da KCNMB2. Adicionalmente, compostos como o Dequalinium e a Glibenclamida actuam sobre os canais com menor especificidade, mas ainda assim conseguem inibir a contribuição da subunidade KCNMB2 para a função do canal. A cimarina, embora afecte principalmente a função cardíaca através da sua interação com a Na+/K+-ATPase, também demonstra a capacidade de inibir os canais BK que incorporam a KCNMB2, sublinhando o amplo potencial de inibição química desta proteína. Normalmente, esses inibidores operam através de vários mecanismos, mas todos convergem para o resultado comum de reduzir a atividade mediada por KCNMB2, destacando o intrincado controlo dos processos celulares pela modulação dos canais BK.

VEJA TAMBÉM

Nome do ProdutoCAS #Numero de CatalogoQuantidadePrecoUso e aplicacaoNOTAS

Iberiotoxin

129203-60-7sc-3585
sc-3585A
10 µg
100 µg
$270.00
$490.00
16
(1)

A Iberiotoxina é um inibidor peptídico que visa especificamente os canais BK que incorporam a subunidade KCNMB2. Ao bloquear estes canais, a Iberiotoxina diminui a probabilidade de abertura do canal, inibindo assim a função fisiológica do KCNMB2.

Charybdotoxin

95751-30-7sc-200979
100 µg
$401.00
9
(0)

A caribdotoxina é uma toxina que bloqueia os canais BK ligando-se à região do poro, onde o KCNMB2 é uma subunidade reguladora. Este bloqueio resulta na redução da atividade do KCNMB2, impedindo o efluxo de potássio através do canal.

Rottlerin

82-08-6sc-3550
sc-3550B
sc-3550A
sc-3550C
sc-3550D
sc-3550E
10 mg
25 mg
50 mg
1 g
5 g
20 g
$82.00
$163.00
$296.00
$2050.00
$5110.00
$16330.00
51
(2)

A Rottlerina é um composto que inibe especificamente os canais BK, afectando assim o papel regulador da subunidade KCNMB2 nestes canais. A inibição por Mallotoxin resulta numa diminuição da atividade de KCNMB2.

Glyburide (Glibenclamide)

10238-21-8sc-200982
sc-200982A
sc-200982D
sc-200982B
sc-200982C
1 g
5 g
25 g
100 g
500 g
$45.00
$60.00
$115.00
$170.00
$520.00
36
(1)

A glibenclamida é conhecida principalmente pela sua ação nos receptores de sulfonilureia ligados aos canais de K+ sensíveis ao ATP, mas também pode inibir os canais de BK que contêm subunidades KCNMB2, levando a uma redução da atividade do KCNMB2.