Os inibidores químicos do IFN-κ actuam através de vários mecanismos para impedir a sua atividade. O Inibidor I de JAK visa diretamente a sinalização da Janus Kinase (JAK), que é indispensável para a transdução de sinal que ativa o IFN-κ. Ao impedir a JAK, o inibidor impede a fosforilação e a subsequente ativação das proteínas que formam a cascata de sinalização que conduz à atividade do IFN-κ. Do mesmo modo, o AG 490 obstrui a quinase JAK2, outra quinase fundamental na via de sinalização do IFN-κ. Este bloqueio resulta na cessação da sinalização subsequentes que normalmente culminaria na atividade do IFN-κ. Para além da inibição da JAK, o PD98059 e o SP600125 bloqueiam a via da MAPK em diferentes pontos; o PD98059 interrompe a MEK, enquanto o SP600125 impede a JNK. Entre esses dois enzimas, os eventos de fosforilação são essenciais para propagar a sinalização necessária para a ação do IFN-κ na célula. A interrupção desta via por esses inibidores reduz efetivamente a influência funcional do IFN-κ.
Mais adiante no espetro da sinalização, o SB 203580 e o BAY 11-7082 interrompem as vias da p38 MAP quinase e do NF-κB, respetivamente, ambas influentes na modulação da atividade do IFN-κ. A inibição da p38 MAP Kinase pelo SB 203580 impede a ativação de factores de transcrição que promovem os efeitos do IFN-κ, enquanto a supressão da ativação do NF-κB pelo BAY 11-7082 se traduz numa redução das propriedades funcionais do IFN-κ, uma vez que o NF-κB é um fator de transcrição que pode induzir a expressão de genes relacionados com o IFN-κ. Tanto a Wortmannin como o LY294002 inibem a PI3K, outra quinase que serve como precursora da ativação do IFN-κ, levando assim a uma diminuição da atividade do IFN-κ. Além disso, o Inibidor XII da IKK tem como alvo a IKK, impedindo a fosforilação e a degradação da IκB, que é um pré-requisito para a ativação do NF-κB, afectando assim a atividade do IFN-κ. A rapamicina inibe o mTOR, um regulador central do metabolismo, crescimento e proliferação celulares, que também tem um papel na regulação do IFN-κ, levando à cessação da atividade do IFN-κ. Por último, a apigenina e o S3I-201 inibem a CK2 e o STAT3, respetivamente, enzimas que estão envolvidas na regulação e sinalização do IFN-κ; a sua inibição contribui para a redução da atividade do IFN-κ. Cada um destes inibidores actua sobre enzimas específicas ou moléculas de sinalização que são cruciais para a atividade funcional do IFN-κ, assegurando que a inibição é direccionada e resulta na atividade biológica reduzida do IFN-κ.
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