Os inibidores da E4 do HPV16 englobam uma classe de produtos químicos que interferem com a proteína E4 do papilomavírus humano (HPV) tipo 16. Esta proteína está implicada na desmontagem do citoesqueleto da célula hospedeira e desempenha um papel crucial no ciclo de vida do vírus, particularmente na libertação e transmissão do vírus. Sabe-se que os produtos químicos acima mencionados afectam várias vias e processos celulares, como a dinâmica dos microtúbulos e dos filamentos de actina, que são parte integrante da organização estrutural e da motilidade das células. Ao perturbar estas vias, estes compostos podem alterar o ambiente intracelular e potencialmente inibir as funções da proteína E4.
Estes inibidores actuam visando a estabilização e polimerização de componentes do citoesqueleto, como os microtúbulos e a actina, que são essenciais para várias fases do ciclo de vida do HPV, incluindo a montagem, maturação e libertação do vírus. Por exemplo, compostos como a curcumina, o paclitaxel e a podofilotoxina têm efeitos na dinâmica dos microtúbulos, o que pode ser fundamental para o movimento das partículas do vírus dentro da célula hospedeira. Outros, como a jasplakinolide e a citocalasina D, têm como alvo o citoesqueleto de actina, que também se acredita ser manipulado pela proteína E4 do HPV16. Além disso, as vias de sinalização, particularmente as moduladas por cinases como ROCK, MEK, JNK e p38 MAPK, são cruciais para a regulação de processos celulares que podem ser explorados pelo HPV16 E4. Os inibidores destas cinases podem, portanto, influenciar indiretamente a função da proteína E4, perturbando potencialmente o ciclo de vida do HPV16 nas fases em que a E4 está ativa.
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