Os inibidores da claudina-9 englobam um grupo de compostos que influenciam a atividade biológica da proteína claudina-9 indiretamente, modulando as vias e os processos celulares relacionados. Estes inibidores actuam através de uma variedade de mecanismos, incluindo a interferência com a sinalização celular, a alteração do tráfico de proteínas e a modificação do citoesqueleto, todos eles essenciais para o funcionamento adequado das junções estreitas, onde a claudina-9 é um componente crítico.
Por exemplo, o gefitinib actua tendo como alvo a tirosina quinase EGFR, que tem efeitos a jusante nas proteínas das junções apertadas, enquanto o Y-27632 interrompe a via da quinase associada a Rho (ROCK), afectando a organização do citoesqueleto que é fundamental para a localização da claudina-9 nas junções apertadas. Inibidores como SP600125 e SB203580 têm como alvo cinases específicas, como JNK e p38 MAPK, respetivamente, que são conhecidas por regular a montagem e desmontagem de complexos de junções apertadas. Compostos como o DAPT e a Brefeldina A afectam a claudina-9 indiretamente, modulando a diferenciação celular e as vias de tráfico de proteínas. A queleritrina e o Gö 6983 são exemplos de inibidores da quinase que alteram a composição proteica das junções estanques através da sua ação sobre a proteína quinase C (PKC). O inibidor da PI3K, LY294002, e o inibidor da via do TGF-β, SB431542, demonstram como a seleção de vias de sinalização celular mais amplas pode ter repercussões na integridade das junções estanques, influenciando assim o papel da claudina-9 nestas estruturas. Cada inibidor, embora não tenha como alvo direto a claudina-9, exerce um efeito que pode atenuar o papel funcional da claudina-9 na manutenção da integridade das junções apertadas.
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