O CD36 é um recetor de limpeza envolvido em vários processos celulares, incluindo a absorção de lípidos, a adesão celular e a imunidade inata. Esta glicoproteína transmembranar é ubíqua em vários tipos de células, incluindo adipócitos, monócitos e plaquetas. O seu papel na captação de ácidos gordos torna-a um interveniente importante no metabolismo dos lípidos. Os produtos químicos que activam o CD36 visam sobretudo aumentar a sua expressão na membrana celular ou aumentar a sua afinidade para se ligar a ligandos como os ácidos gordos de cadeia longa. O ácido palmítico, por exemplo, é um ligando natural que se liga diretamente ao CD36, conduzindo assim a eventos celulares a jusante, como a absorção de lípidos e a sinalização. Em contrapartida, compostos como o fenofibrato e o WY-14643 actuam através dos receptores activados por proliferadores de peroxissoma (PPAR), levando a um aumento da expressão de CD36.
A anisomicina e a tapsigargina concentram-se nas vias intracelulares, afectando os níveis de cálcio ou activando cinases que depois afectam a função do CD36. Isto é particularmente perspicaz porque sugere uma gama ampla mas interligada de tácticas químicas para ativar o CD36. Por exemplo, a cerulenina leva a um aumento da expressão de superfície do CD36 através da inibição da síntese de ácidos gordos, deslocando assim a maquinaria celular para a absorção de ácidos gordos do ambiente externo. A quercetina, um flavonoide polifenólico, é intrigante pela sua capacidade de ativar a via AMPK, que é conhecida por regular a expressão de CD36.
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