Os inibidores da lipocalina-8 são compostos que visam especificamente e inibem a função da lipocalina-8 (LCN2), um membro da família das proteínas lipocalinas. As lipocalinas são proteínas pequenas, estruturalmente conservadas, conhecidas pelo seu papel no transporte de moléculas hidrofóbicas, como esteróides, lípidos e retinóides. A LCN2, em particular, desempenha um papel crítico no tráfico de ferro, ligando e sequestrando sideróforos, que são pequenas moléculas de ligação ao ferro produzidas por bactérias e certas células hospedeiras. A inibição do LCN2 perturba a sua capacidade de ligar sideróforos carregados de ferro, o que pode alterar a homeostase do ferro celular, conduzindo a efeitos a jusante no armazenamento, utilização e metabolismo do ferro. Os inibidores da LCN2 são frequentemente concebidos para interferir com o seu domínio de ligação ao sideróforo, impedindo a proteína de desempenhar a sua função. Para além de modularem o tráfico de ferro, os inibidores da lipocalina-8 também têm impacto na regulação da inflamação e das respostas imunitárias. A LCN2 tem sido implicada em vários processos relacionados com o sistema imunitário, incluindo o recrutamento de células imunitárias e a modulação de vias de sinalização pró-inflamatórias. Ao inibir o LCN2, estes compostos podem alterar a interação entre o LCN2 e os receptores imunitários, conduzindo a alterações na dinâmica da sinalização imunitária. A especificidade destes inibidores é frequentemente determinada pela sua afinidade para as bolsas de ligação do LCN2, que são altamente conservadas em todas as espécies. A investigação sobre os inibidores da lipocalina-8 também explora os seus efeitos noutros processos biológicos, como o metabolismo celular, a apoptose e o stress oxidativo, que podem ser influenciados pelas interações do LCN2 com componentes celulares e extracelulares.
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