Os activadores ASIC-β englobam uma gama diversificada de compostos químicos que aumentam indiretamente a atividade funcional do ASIC-β através de várias vias bioquímicas. A amilorida, ao inibir os canais ENaC, aumenta indiretamente a atividade do ASIC-β devido à sua relação reguladora recíproca nos neurónios. A inibição dos ENaC altera a reabsorção de sódio, facilitando assim o aumento do influxo de iões de sódio através do ASIC-β. Do mesmo modo, o psoraleno e a capsazepina, através da sua modulação de outros canais iónicos, criam alterações no potencial da membrana e no equilíbrio dos canais iónicos, aumentando indiretamente a atividade do ASIC-β. O efeito antagonista da Capsazepina no TRPV1, por exemplo, pode levar a um aumento compensatório da atividade do ASIC-β. Além disso, o verapamil e a bafilomicina A1 influenciam os níveis de cálcio intracelular e o pH, respetivamente, ambos factores críticos na regulação do ASIC-β. A redução do influxo de cálcio pelo verapamil e a elevação do pH intracelular pela bafilomicina A1 aumentam a atividade do ASIC-β, alterando os mecanismos reguladores do canal iónico.
Continuando esta interação com os processos intracelulares, a Ivermectina e os Fenamatos promovem indiretamente a atividade do ASIC-β modulando o equilíbrio iónico e a excitabilidade dos neurónios. A ação da ivermectina em vários canais iónicos pode conduzir a um ambiente iónico propício à ativação do ASIC-β. Os fenamatos, ao afectarem outros canais iónicos, em particular nos neurónios sensoriais, também contribuem para uma maior atividade do ASIC-β. Além disso, o Vermelho de Ruténio, a Clorpromazina e o Zinco têm impacto no ASIC-β através da modulação da dinâmica do cálcio, do potencial de membrana e do equilíbrio iónico global. A inibição dos canais de cálcio pelo Vermelho de Ruténio, a influência da Clorpromazina na atividade dos canais iónicos e o efeito do Zinco no equilíbrio iónico facilitam a ativação do ASIC-β. Por último, o Quinino e a Bisindolilmaleimida I, ao alterarem as propriedades eléctricas da membrana e as vias de sinalização intracelular, respetivamente, criam condições favoráveis à ativação do ASIC-β. A bisindolilmaleimida I, em particular, ao inibir a proteína quinase C, tem impacto nas vias de sinalização que regulam a função do ASIC-β, aumentando a sua atividade. Estes diversos mecanismos contribuem coletivamente para o aumento da atividade funcional do ASIC-β, demonstrando a intrincada interação entre a regulação dos canais iónicos e a sinalização celular.
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